Mas afinal, por onde é que já andei?

    

    Acredito que do meu ADN faça parte um qualquer gene das viagens. Ainda que não esteja cientificamente provado, acredito que ele existe e faz parte da composição de alguns de nós. Isto não é apenas algo que se gosta, é algo que está intrínseco à nossa essência, que é uma vontade e uma necessidade maior de sensação de bem-estar, de plenitude e até de conquista. Não é um capricho e muito menos um luxo. Quando está em falta um planeamento ou um novo objetivo, há um vazio difícil de preencher. Mas, afinal, quando é que percebi que tinha esta vontade irreverente de conhecer novos lugares? E, afinal, por onde é que já andei?  
    Tenho a certeza que esteve sempre cá, mas sei que foi em 2011, aquando a minha viagem ao Egito que se deu uma viragem no meu pensamento. Porquê? Porque foi a primeira vez que estive em contacto com uma realidade completamente diferente da minha e foi aí que percebi, com os pés assentes noutro solo, que o mundo é muito maior do que o globo que vamos aprendendo a conhecer na escola. Foi a primeira vez que saí verdadeiramente da minha zona de conforto. Foi quando tive noção que há diferentes pensamentos, modos e estilos de vida. Outras culturas que não se regem pelos mesmos princípios. Pessoas, que sendo tão diferentes em pensamentos, modos e costumes, são iguais a mim. Que olham para mim com as mesmas questões que olho para elas.
    O verdadeiro porquê de gostar tanto de viajar talvez esteja ligado à minha outra grande paixão, o jornalismo. Desde pequena que defendo que se quero falar do mundo, o tenho de conhecer, tal como ele é.
  Em alguns casos é difícil dizer concretamente o que já conheci e quando, especialmente dentro do país e da vizinha Espanha. Mas aqui ficam os registos que a memória preserva, muito antes de existir a ideia de um dia virmos a utilizar redes sociais e outras plataformas como um diário que outrora escrevíamos em papel. Estes não são roteiros. Estas são as minhas lembranças e a partilha dos meus sentimentos, na verdadeira palavra do “sentir”, da emoção e da experiência.




BREVEMENTE:

2005: Paris - Disneyland



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