O dia em que subi a montanha do Pico


    
    Quando penso numa ideia mais do que duas vezes, já sei que é para realizar. Há um ano e pouco meti na cabeça que queria subir o Pico, a montanha mais alta de Portugal. Sinceramente, acho que nunca me tinha lembrado disso até então. Ainda que diga sempre que Portugal é o país bonito do mundo, não tinha uma lista de objetivos a cumprir por cá, ao contrário da que já existia lá para fora. O confinamento trouxe destas coisas, e ainda bem!  
   Nos últimos anos tenho celebrado o meu aniversário em viagem e tenho apostado em experiências diferentes. Ainda em 2020, percebi que não valia a pena sonhar para muito longe, por isso, achei que seria épico passar a noite de celebração a subir os 2351 metros do Pico. Hmm... Ainda assim fui sonhadora a dobrar! Em primeiro lugar, porque em janeiro as condições meteorológicas não são muito favoráveis neste território, havia grande probabilidade de nem o conseguir fazer, e depois, porque a situação pandémica nem sequer me permitiu qualquer tipo de festejo. Deixei o plano bem guardado para assim que fosse possível.
    No final de março vi uma brecha de luz e encontrei uma viagem a 36€ ida e volta para a ilha Terceira no final de abril, não resisti e apostei as fichas na tão desejada viagem ao “triângulo”, tendo como principal objetivo a mítica subida. 
    Pesquisei, informei-me, criei o roteiro para oito dias pelas quatro ilhas (Terceira, Pico, Faial e São Jorge) e lá fui eu, de volta ao mundo mais de um ano depois da última vez.
Se estás a pensar fazer o mesmo, a minha primeira sugestão é que tenhas alguns dias com flexibilidade para fazer esta atividade. Como bem sabes, tudo depende das condições meteorológicas e isso só é percetível praticamente em cima da hora. Por sugestão de uma amiga açoriana, contactei o Renato Goulart, conhecido como o “rei da montanha”, que não é por acaso que tem este cognome. Além da experiência, pratica os melhores preços que encontrei e isso é logo ponto de vantagem para a minha escolha. 
    Tinha definido que queria subir na segunda das três noites que ia estar na ilha do Pico, mas mais do que isso, queria pernoitar lá em cima, no cume da montanha. Dormir sob um céu estrelado e acordar para ver o nascer do sol, era a “cereja no topo do Piquinho”. Lá está, não foi possível (vais perceber porquê, mas agora agradeço ao São Pedro que assim tenha sido). No dia seguinte, o Renato ligou-me ao início da tarde a confirmar que podíamos subir nessa noite. Era a minha última oportunidade. Fiquei tão contente quanto nervosa. Acho que só nesse momento é que me caiu a ficha: ia caminhar uma noite inteira montanha acima. Aquela que já tinha tido oportunidade de ver descoberta, muito maior do que algum dia imaginei.


    O dia tinha começado antes das 7h da manhã para fazer uma tour na tentativa de ver baleias. Já tinha andado a explorar parte da ilha. Já tinha visitado as Grutas da Torre. Já tinha gasto a dose de energia diária e ainda tinha um grande desafio pela frente! Tentei descansar um pouco, mas nem chegaram a ser duas horas as que “passei pelas brasas”. Marcámos encontro à meia-noite e quinze e nem a Cinderela deve ter sentido tanta adrenalina à procura do sapato como eu estava a sentir até chegar à Casa da Montanha. Foi aqui que tudo começou.
    Éramos um grupo de 10, a contar com o Renato. Estávamos todos equipados a preceito e isso é realmente das coisas mais importantes. Calçado confortável e apropriado para caminhada, calças confortáveis, camisola polar (no meu caso), casaco quente, corta-vento, luvas e gorro. É obrigatório cada um levar mochila com pelo menos 1.5l de água e alguma comida. Foi-nos dada uma lanterna para a cabeça, dois bastões, um saco-cama e ainda um GPS de localização. Depois de uma breve explicação, o relógio marcava 1h20 da manhã. Estávamos na Casa da Montanha, a cerca de 1200m de altitude. Era hora de partir.


    Os primeiros metros fazem o coração acelerar com velocidade. A respiração fica ofegante e a garganta seca. O corpo rápido se habitua e passa num par de minutos. O Renato já nos tinha avisado e confirmou-se.
    Não sei qual é a tua ideia sobre o Pico, ou melhor, sobre a montanha. A minha imagem era um pouco romantizada, ou então, por (in)consciência, nem quis formar uma imagem mental. As primeiras passadas são exemplo do que é todo o percurso: íngreme, acidentado e irregular. É o que é. O terreno apresenta-se tal e qual desde a explosão deste vulcão. 
    O percurso conta com 45 marcos de madeira, estando colocados mais ao menos a cada 100 metros dos 3.800 que vão da base ao cume. Nem dás por passar pelos primeiros, só lhes notas a presença quando o corpo começa a acusar algum cansaço. 
    Acho que comecei bastante bem, a um bom ritmo, com ótima disposição e cheia de energia. As paragens eram regulares e rápidas, o suficiente para beber uns golinhos de água, esticar as pernas e seguir viagem. Depois de uma hora e meia de caminhada comecei a deitar o olho aos marcos. Pouco passavam da primeira dezena. Neste momento, já tinha percebido que o desafio era superior ao que tinha imaginado e pela conversa do grupo, era opinião geral. Ao marco 27 uma senhora decidiu mesmo que era altura de desistir. Por força e motivação de todos, já tinha aguentado muito mais do que ela queria e até pensava aguentar. O Renato foi extraordinário em tentar que completasse o percurso, sempre com um discurso motivador, apelando ao foco e à força da mente, à necessidade que existe em vencer os obstáculos que a montanha nos apresenta. Não sendo possível continuar nem podendo regressar à base sem a supervisão do guia, pernoitou ali mais o marido, num saco-cama, num lugar mais abrigado. Pela manhã, juntar-se-iam novamente a nós para o caminho inverso. 
    Já estávamos a uma altura considerável e a paisagem era promissora. A lua ainda estava quase cheia, o céu completamente limpo, as estrelas brilhavam, pouco era o vento e já estávamos acima das nuvens. Esta paragem foi um pouco mais longa do que as anteriores, tirei algumas fotografias e tentei absorver o que estava à minha volta. Estava muito feliz por estar ali! 


    Não sei se é normal no geral ou se também te acontece, mas quando estou em casa e adormeço aqueles dez minutos no sofá, o meu corpo perde temperatura muito rápido. O mesmo me aconteceu aqui. Em poucos minutos passei do pico de calor que se sente numa tarde de verão (pelo ritmo da caminhada), ao frio de uma verdadeira noite de inverno. Comecei a tremer. Era a única naquele estado, daí dizer que talvez seja um problema meu. Fiquei tão gelada que os meus membros não reagiam à minha vontade. O que era um passo, tornou-se um passinho. A partir daqui quebrei completamente. 


    Se até então levava um bom ritmo e até ia nos primeiros lugares, agora era o carro de vassoura. Por mais que tentasse não conseguia igualar o ritmo do restante grupo. Eles bem puxavam por mim, bem faziam por eu acompanhar, mas simplesmente não estava a conseguir. A determinada altura, talvez pelo esforço adicional ou por efeitos da altitude, comecei a ficar com tonturas. Mais uma vez, o Renato foi uma ajuda preciosa e carregou a minha mochila para eu me sentir mais leve. 
   Tudo isto levou a um crescente sentimento de frustração. Eu não estava a conseguir. Sentia-me exausta e incapaz de continuar. Estava revoltada comigo mesma por falhar com as minhas próprias expectativas. Nunca tinha sentido aquilo daquela maneira. Que turbilhão de emoções tão negativo! Não tenho vergonha de assumir, queria desistir. A minha vontade era mandar-me para o chão e ficar ali. Cheguei a pensar que aquela tinha sido a pior decisão da minha vida, vê bem. Sinceramente, nem me reconhecia naqueles pensamentos, não sou assim. Fixei-me numa frase do Renato, que fui repetindo interiormente vezes e vezes sem conta, “não deixes que a montanha te vença”. Mas neste momento, valeu o apoio incondicional do meu namorado. Tentava distrair-me com conversa fiada e nos picos de loucura fazia-me ver que tinha força para continuar, que era um objetivo traçado por mim e que me iria sentir pior se desistisse. Ele tinha toda a razão.
    O terreno era de grande inclinação e irregularidade. Os bastões são realmente uma ajuda preciosa. As pernas queriam descanso, mas parar ia piorar a situação. Só pensava que cada passo dado era menos um que tinha de dar. Tinha ficado com a ideia que a chegada era ao marco 40 e desde o 33 que os contava um por um, quase como um símbolo de mais uma pequena vitória. Ao 38 já me imaginava a deitar ao chão, mas agora em forma de celebração. Mas eis que, quando aparece o 40, não aparece a chegada... Só ouvia “está quase, agora está mesmo quase”, mas continuava a ver caminho sem fim. 
    Todos param e até mostram alguma satisfação, mas não a que eu imaginei depois de tanto esforço para chegar ali. Assim que os alcanço percebo imediatamente porquê... Ainda faltava o verdadeiro cume! Mas o que era aquilo?! Ainda era noite e à minha frente via meia dúzia de lanternas em linha reta num autêntico cone. Pensei mesmo que tinha chegado ao limite, ali já não ia, nem pensar. Mas felizmente, o lado racional (bem pequenino a esta altura) deu uma chapada ao irracional e fez-lhe ver que não era agora que ia morrer na praia. E não morri.


    O corpo humano é uma coisa impressionante, mas a mente é ainda mais. Quando pensamos que já não conseguimos continuar, há sempre uma dose de força extra em reserva. Largámos os bastões e subimos com as mãos e os pés, à “escalada”, a parte final. Foi muito mais fácil do que pensei. 


    Eram 6h05 da manhã quando pisei o topo do Piquinho. Estava no ponto mais alto de Portugal. Aqui, mais do que altitude, atingi 2351 metros de autêntica superação! 


   Estava confusa. Era um misto de celebração com um sofrimento de antecipação por já estar a pensar que tinha de descer tudo outra vez. Bloqueei esse pensamento tanto quanto pude. 
    Enrolei-me ao saco-cama e bastou meia hora para começar a ver o espetáculo de cores. O dia começava agora. 


    Não imaginas a sorte que tive. Estava um céu limpo, perfeito! O sol começou a aparecer e a subir bastante rápido. Pensei que é realmente assim, que tudo anda à sua própria velocidade e que se há coisa que não controlamos é precisamente o tempo. Queria aproveitar mais aquele momento, saboreá-lo mais devagar e absorver tanto quanto pudesse. Depois lembrei-me de uma expressão que uso muito e que fazia realmente sentido naquela situação, “o tempo, bom ou mau, passa sempre”. Também me apercebi que a última vez que tinha acordado de propósito para ver o nascer do sol tinha sido já em 2019, em Marrocos, no deserto do Sahara. Um momento que vou guardar para a vida, tal como este aqui, ainda que em gavetas de contextos diferentes mas igualmente felizes. Ver o sol nascer é sempre introspetivo! 

    Mais uma vez, fiquei cheia de frio, e nem é que a temperatura estivesse assim tão baixa. Não vais acreditar é que a natureza me deu o que eu precisava... Nas primeiras horas da madrugada, o Piquinho liberta vapor de água do meio das pedras. São literalmente pequenas colunas de vapor, entre os 50oc e os 75oc. Já tinha lido isso, mas pensei que seriam gases, como enxofre. Não, era mesmo um aquecimento natural! Sentei-me junto dessas saídas de calor e ali fiquei aconchegada a viver o momento. Na verdade, enrosquei-me de tal maneira que era capaz de fazer ali uma sesta :P 


  Foi uma pena estar tão cansada, porque noutra situação teria tirado 2351 fotografias. O cenário é realmente digno disso! 
    Quando o sol sobe mais um bocadinho, a sombra da montanha é refletida e faz o formato de uma pirâmide. É impressionante!


    Estivemos neste ponto cerca de uma hora e meia. Aqui o tempo voou. Chegou a altura de começar a descer. Mais uma vez, a parte que achava que ia ser pior foi a mais fácil, a de descer em “escalada” o cume. A vista alegra os olhos, parece que estamos na superfície de outro planeta ou então dentro da cratera de um meteorito. É mesmo bonito! 


    Foi ao chegar aqui que olhei para trás e, pela primeira vez de uma forma mais sólida, senti o sucesso de missão cumprida. Tinha chegado até lá acima, até àquele ponto tão alto. E agora podia vê-lo com a luz do dia. 


    Isso deu-me força e energia para encarar a descida de forma positiva. Mais uma vez, as primeiras etapas foram feitas de forma tranquila. Dava para ir apreciando a vista e ter noção dos sítios por onde umas horas antes tinha passado às escuras. Era uma nova perspetiva e isso entretinha o cérebro e até os músculos doridos.
    No entanto, o ciclo repetiu-se. Umas horas depois comecei a abrandar o ritmo e não conseguia acompanhar o resto do grupo, ainda que com muito menor diferença da subida. As pequenas pedras que ia pisando já me incomodavam a planta dos pés e isso estava a deixar-me impaciente. Ao contrário da ida, onde a escuridão levava à inconsciência da localização, o dia mostrava em pleno onde estávamos e o que faltava. Parecia que por mais que andasse não saía do mesmo sítio. 


    Quando começámos a chegar a uma cota inferior em que já era possível avistar a Casa da Montanha, mesmo que lá ao longinho, apeteceu-me chorar. Era outro misto de emoções. Em primeiro lugar, por estar ali, a meio caminho de completar este desafio, em segundo, porque ainda faltavam umas duas horas para isso acontecer. Sentia-me tão grata como cansada. 
    Ainda que não tenha sido fácil, talvez tenha encarado de melhor forma a descida do que a subida.

 
    O relógio marcava 12h20 minutos quando passei pela porta da Casa da Montanha. Tinham passado exatamente 11h desde que tinha saído dali, cheia de adrenalina por ir viver mais uma aventura. Voltava confusa, sem conseguir fazer um balanço do que tinha acontecido e do que tinha acabado de viver. Não conseguia filtrar. Estava completamente extenuada, tudo o que queria era um banho quente. Ainda assim, fiquei um pouco à conversa com o grupo. Não conhecia aquelas pessoas de lado nenhum, não sei se mais algum dia as voltarei a ver, mas fizeram parte deste desafio. Foi aqui que recebi o certificado que tinha feito a subida. Vale o que vale, mas tinha ali algo físico que dizia que o tinha feito. Foi como recordar quando recebia um teste com a melhor nota da turma, não demonstras, mas ficas aos pulos por dentro. 
    Depois de um belo banho tomado e ter vestido uma roupa lavada, comecei a encontrar alguma lucidez. Ao longo do dia fui encaixando as emoções, as ideias e os sentimentos, até então muito misturados. 
    Ao final do dia apanhei o ferry para a ilha do Faial. Sentei-me num lugar aleatório, mas com vista para o Pico. À medida que me ia afastando, ia percebendo a grandeza do meu feito. Esta viagem de oito dias, com passagem por quatro ilhas, estava a acontecer porque queria subir à montanha do Pico. Tinha sido este o propósito e o propósito estava agora cumprido. Apesar de manter o sentimento de frustração, por sentir que não estive à altura da forma que pretendia, não podia descorar o nível de exigência da tarefa a que me propus. Não tenho grande preparação física e mesmo a resistência natural que sempre tive, ficou um pouco enferrujada com o confinamento, isso é certo. Ainda que já tenha feito várias caminhadas noturnas pela Serra da Estrela, nada se compara a isto. 


    Sou sempre muito transparente com o relato das minhas experiências e esta não seria exceção. Até aos dias de hoje, esta foi das atividades mais exigentes que já fiz a nível físico. Mas esse nível de exigência físico está de mão dada com a parte psicológica.
    Passou precisamente uma semana até escrever este artigo. Fiz de propósito para deixar solidificar todos os momentos. A verdade é que fui assolada pelo cansaço e por muitos sentimentos negativos, deixei que tomassem conta de mim. Não dormia há mais de 24h e nas últimas noites também chegava uma mão para contar o tempo de descanso. Tenho a certeza que isso pesou no meu desempenho. 
    Bastou ter aquela imagem do ferry para ter a certeza que tinha vivido uma das experiências mais marcantes de sempre. E agora vem a parte importante: as melhores experiências não têm de ter um princípio, meio e fim numa linha reta de satisfação. As melhores experiências são aquelas que nos deixam uma marca, que nos põem à prova, que nos tiram completamente da nossa zona de conforto. Esta foi vivida como a própria montanha, para cima e para baixo, provavelmente com o desenho do ritmo do meu coração. Teve picos muito altos e teve picos de bater mesmo cá no fundo. Foi duro, foi muito duro, é impossível o negar, mas consegui. Eu consegui! Esta concretização ninguém me tira. 
    Como comecei por dizer, sabia para onde ia, mas por opção não sabia ao que ia. Se alguém me tivesse contado tim tim por tim tim tudo o que o trajeto envolvia, eu garanto que ia na mesma. Por mais que me dissessem que era difícil, eu tinha de experimentar por mim mesma, ter a minha própria experiência. Nunca deixes de fazer algo por causa da opinião dos outros, vive o momento por ti. Somos todos muito diferentes, mas somos todos capazes de nos superar. Para que fique claro, a paisagem do topo do Piquinho é impressionante, estás com a cabeça para lá das nuvens, mas, para mim, esta experiência é sobretudo sobre superação. É sobre pôr à prova e ultrapassar limites. Por dia 320 pessoas sobem esta montanha, tu és uma das que o consegue fazer. 
    Contar-te que para mim foi difícil não é, de todo, para te desmotivar. É para te provar que, mesmo que o seja, é possível. Nem o céu é o limite e aqui até estás mais perto dele :)

    Escolhi o Renato Goulart (esquerda), da eXPerience 2351, para ser o meu guia certificado. É a ele que devo o balanço desta experiência. Definitivamente que o seu discurso em momentos mais difíceis foram fundamentais. Além disso, conhece esta montanha como as palmas da mão, não tivesse já feito este percurso mais de 2500 vezes!!! 


    Se estiveres interessado em fazer esta atividade, fica a saber que há várias modalidades: 

- Pernoita: Subida a meio da tarde para ver o pôr do sol, dormida e ver o nascer do sol. 
Inicialmente era esta que queria fazer, mas a meteorologia não o permitiu e, agora explicando, ainda bem. É que nesta modalidade tens de levar a tenda e material extra. Se para mim já foi puxado assim, com mais peso nem quero pensar :P (mas quem sabe numa próxima...).
- Subida diurna: Subida a meio da tarde para ver o pôr do sol. 
Pode ser interessante, mas caso esteja calor a subida pode ser mais exigente. 
- Subida noturna: Subida durante a noite para ver o nascer do sol.
Foi esta que fiz e a que recomendo. A subida, que considero mais exigente, é feita com temperaturas mais agradáveis para o caso, tal como a descida, feita no período da manhã evita as horas de maior calor.
 
    Os preços variam consoante a tua escolha, mas mais uma vez sublinho que foram os mais simpáticos que encontrei. 
Aqui fica a minha sugestão de companhia para a tua subida. Podes entrar em contacto com ele por telefone ou email e dizer que vais da minha parte :)
 
  É possível fazer a subida de forma independente. Algo que eu deixo completamente fora de hipótese, sobretudo se não estiveres habituado a este tipo de atividades. No caso de teres experiência e o quereres fazer por tua conta, fica a saber que é necessário fazer uma inscrição neste site oficial, com o dia da subida e a hora pretendida, e pagar uma taxa de 15€ por pessoa para ir até à cratera e mais 10€ caso pretendas subir até ao Piquinho.


    
Este nascer do sol maravilhoso é só parte da recompensa, a maior satisfação é mesmo concluir todo o percurso. 

E agora em jeito de conclusão: 
Como é que foi este meu périplo pelo “triângulo” dos Açores? 
A subida ao Pico foi incrível :)


Segue as minhas aventuras no Instagram :) 

Comentários

  1. Olá e muitos Parabéns pela descrição e pela façanha! Revi-me por completo nas suas palavras... Há cerca de 20 anos já fiz também uma subida ao Piquinho, mas ficou um sentimento contraditório de "consegui", mas a partir de determinada altura a querer desistir... inclusivé quando cheguei à cratera, como piquinho já ali... Enfim experiências que ficam para a vida! Continuação de muitas e boas Caminhadas! Obrigada!

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