Como escolher com quem viajar


    Viajar é uma experiência bastante enriquecedora e marcante. É sempre uma descoberta completa, tanto do local como de nós próprios. Acabamos por nos testar de alguma forma e criamos alguma sensibilidade para os que nos rodeiam também. Tão importante como o destino que vamos conhecer, é ter a certeza que o fazemos em boa companhia, afinal também são as pessoas que completam os sítios. 

·      1. Sozinho
       Viajar sozinho é tanto uma curiosidade como um desafio (gigante!), sem descorar uma boa dose de coragem. É de realçar que nem todos estamos preparados para fazer uma viagem deste tipo. Há que medir bem as nossas capacidades mas também ter em conta as limitações. Diria que, para os reais fãs das viagens, pelo menos uma vez na vida nos deveríamos fazer à estrada sozinhos. Com planeamento ou partir à descoberta, esta será certamente uma experiência marcante em que ficam muitas histórias para contar.
       Para quem pensa em viajar sozinho, o principal a ter em conta é o destino. Optem por locais mais turísticos, em que tenham facilidade na língua, em se movimentar, que seja seguro e onde a probabilidade de ficarem em “apuros” seja menor. Afinal, querem que esta experiência baseada no “me, myself and I” seja das viagens mais memoráveis de sempre.


           

·      2. A pares

No meu entender, uma viagem a dois é a forma mais equilibrada de conhecer novos lugares. Com amigos, namorados ou familiares, os planos resumem-se a duas pessoas, duas personalidades, semelhantes pontos de vista e, à partida, com o mesmo objetivo.
Se decidem viajar com determinada pessoa, parte-se do pressuposto que têm uma ligação a ela, que partilham gostos e interesses em comum e, por isso mesmo, é fácil fazer planos para dois. Mesmo em situações de ideias opostas ou em pequenas quezílias, as opiniões estão em 50%/50%, o que faz com que cheguem rapidamente a um entendimento ou alguém acaba por ceder.







·     3. Em grupo

Quando se fala de viagem em grupo o primeiro pensamento recai sobre um ambiente de grande diversão, numa praia ou numa cidade cosmopolita, com muitas cores e movimento, com toda a certeza que alguém fica rotulado com “a melhor história de sempre” e que essas foram as melhores férias da vida. Certo, eu também penso assim. No entanto, uma viagem em grupo pode trazer alguns dissabores se não tivermos a certeza que todos os elementos do grupo têm o mesmo objetivo ou, quando assim não acontece, que é possível encontrar programas de acordo com a maioria.
Antes de tudo estar combinado, pensem em cada uma das pessoas e como é estar com ela 24h/24h durante um determinado número de dias. É muito importante que haja predisposição para fazer cedências, tolerar e saber partilhar.
Um dos fatores que pode gerar uma maior falha de entendimento é o económico, pois nem todos os elementos têm a mesma disponibilidade financeira. Este tipo de viagens é provavelmente aquele em que acaba por se gastar um pouco mais do que o desejado, principalmente por planos de última hora. Ainda assim, o importante é manter o espírito aberto para que realmente tudo se torne uma diversão.





·      4. Família

Férias em família são das melhores situações para se criar laços e memórias profundas.  Por vezes a rotina não nos deixa dedicar tanto tempo quanto o desejado aos que mais gostamos, mas há sempre forma de compensar e aqui fica uma boa dica de imortalizar momentos. Não há idade definida para deixarmos de fazer férias com a nossa família, por isso, nada parece mais divertido do que fazer um projeto de férias em comum :)  
    Saber onde ir e pensar no melhor plano para todos aproveitarem é fator-chave. Quando vamos passear com idosos ou crianças, há sempre mais cuidados e preocupações a ter. Independentemente do destino, viajar é sair completamente da zona de conforto e é necessário nos adaptarmos consoante as pessoas e o meio à nossa volta. Mais uma vez, tal como quando viajamos em grupo, temos de ser flexíveis. 


Segue as minhas aventuras no Instagram :)

Comentários